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| Padre Carlos Crespi Croci. |
O Padre Carlos Crespi era um monge salesiano da Itália, nascido em 1891. Educador, antropólogo, botânico, artista, explorador, diretor de fotografia, humanitarista e músico, vivera no Equador como enviado da Igreja Católica fazendo trabalhos missionários entre os povos indígenas em vales remotos durante grande parte da sua vida (de 1923 á 1982). Neste tempo, em meio as florestas andinas do leste do Equador, em plena selva do Alto Amazonas, viva a tribo dos Shuaras (ou, Achuara-Shuara), também conhecidos como "Caçadores de Cabeça" ou "os Invencíveis", pois nem os Incas nem mesmo os conquistadores espanhóis conseguiram submetê-los. Naquela época, sua população contava cerca de 70.000 nativos, distribuídos em cerca de 400 comunidades. Conta-se que o Padre Crespi ficou conhecido pelo seu empenho na ajuda filantrópica as comunidades de nativos e particularmente aos Shuaras. Em retribuição, os indígenas presenteavam generosamente o padre como bem entendiam. Porem, o mais estranho era o conteúdo desses presentes.
(Fotos: Povo Shuara, hoje)
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Todos eram artesanatos com pedras, ouro, prata e outros metais locais. Mas com desenhos, inscrições e símbolos que em nada pareciam com a arte e cultura Shuara local indígena geral (!). Eram capacetes com estranhos desenhos e símbolos, pirâmides com gatos, pessoas que pareciam faraós egípcios , escritas que em nada se assemelhavam as locais e seres metade homem metade animal, parecidos com estátuas de adoração persas.
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Ao que parece, o Padre Crespi conseguira, em sua competência dada a estranheza dos fatos, permissão especial da Igreja para explorar a região. Dizem que não só recebia os presentes mais, averiguado o seu espetacular conteúdo, também procura comprar ou barganhar com os indígenas para obter mais informações sobre tão intrigante mistério. Nos anos 70, o "controverso" teórico suíço, Erich Von Däniken escreveu um livro intitulado, "O Ouro dos Deuses", onde abordou o tema do Padre e seus achados arqueológicos. Não tardou que no ano de 1975, um explorador chamado Stanley Hall, inspirado pelo livro e a intrigante história, decidiu viajar sozinho ao Equador e conversar com o Padre.
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| P. Crespi e Stanley Hall |
Hall fez um documentário completo com todos os presentes além de entrevistas com Crespi. Um dos presentes que chamou muito a atenção, foi uma chapa de metal com inscrições jamais decifradas (figura 2). Era uma simbologia, nunca vista antes ou conhecida por ninguém.
O que se soube através do padre pelos índios é que os presentes antes de virem até suas mãos, eram guardados pelos indígenas em uma misteriosa caverna segura na selva. Com essas informações, Hall montou uma expedição com mais de 100 homens, incluindo pessoas interessadas no assunto, como o astronauta Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na lua.
Parte do documentário de Stanley Hall onde P. Crespi mostra o mais curioso de seus presentes.
Já de início ficaram espantados com o que viram. A caverna parecia ter sido esculpida por alguma máquina, portas gigantes com formatos geométricos levavam ao interior da caverna.
Porém só encontraram anéis e itens que datavam de 1.500 anos antes de Cristo. Mas NADA que se parecesse com os artefatos do Padre Crespi.
Mas em 1991, Stanley Hall volta ao Equador com novas pistas...