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A Estátua Budista e a Suástica do Espaço




Muitos já devem ter ouvido falar da história que foi descoberta e revelada ao mundo no fim deste mesmo ano. Apesar do título bastante "pretensioso", antes que muitos também a encarem como uma fantástica história ao "estilo Indiana Jones", fazendo com que o seu sentido histórico e valor ancestral se perca. Trataremos aqui de enfocar com o máximo seriedade histórica tal assunto tão interessante e ao mesmo tempo tão revelador do caráter sagrado dos símbolos espirituais antigos. 


Pesquisadores alemães afirmaram em setembro deste ano, que uma pesada estátua budista trazida a Europa na época do Governo Nacional-Socialista do Terceiro Reich Alemão  (ou "Nazista", 1933 - 1945), fora esculpida a partir de um meteorito caído provavelmente a 10.000 anos atrás ao longo da fronteira da Sibéria-Mongólia.

Esse "Buda do espaço", também conhecido como "Homem de Ferro", pelos pesquisadores, é de idade desconhecida, embora as melhores afirmativas datem a estátua de período entre 10.000 anos atrás. A estrutura retrata provavelmente um Deus budista, com as pernas dobradas e segurando um objeto na mão esquerda (figura acima). Em seu peito, á um suástica budista. "Pode-se especular que o símbolo suástico teria despertado a atenção dos pesquisadores alemães daquela época, fato que os teria levado a trazê-la para a Alemanha", escreveram pesquisadores em 14 de setembro para a revista Meteoritics & Planetary Science.

O Homem de Ferro, veio para a Alemanha através após uma expedição alemã ao Tibet (1938 - 1939) realizada pelo zoólogo e etnologista, Ernst Schäfer, que fora enviado para aquelas regiões para chefiar expedições científicas. A estátua, em seguida, passou as mãos de um proprietário privado, segundo conta, registros oficiais. O Pesquisador da Universidade de StuttgartElmar Bucher, junto ao seu grupo, analisaram a estátua em 2007, quando o proprietário lhes permitiu levar cinco amostrar minúsculas do artefato. Em 2009, a equipe teve oportunidade de tomar amostras maiores a partir do interior da estátua, que é menos propenso ao desgaste ou contaminação pelo manuseio humano. (Ao lado, foto do pesquisador, Ernst Schäfer em expedição). 
Eles descobriram que a estátua fora esculpida a partir de uma classe rara de rochas espaciais conhecidas como, meteorito ataxite. Esses meteoritos compostos principalmente de ferro, possuem um elevado teor de níquel. A análise química do artefato revelou que a rocha na qual fora esculpida pertencia a um famoso campo de rochas espaciais na fronteira da Sibéria com a Mongólia, o campo de meteoritos de Chinga, que detém pelo menos 250 fragmentos de meteoros, a maioria relativamente pequenos, apesar de dois avantajados de 10 kg (22 £) terem sido encontrados. Os especialistas estimam que o artefato em questão caíra em Chinga cerca de entre 10.000 e 20.000 anos atrás. A primeira descoberta do campo data de 1913, mas a existência da estátua revela que pessoas usaram o campo como mina para materiais artísticos muito antes do que se pode imaginar, disse Bucher.

A identidade do homem (ou Deus) esculpido é incerta, mas os pesquisadores especialistas no assunto suspeitam que ele pode ser o Deus budista Vaisravana também chamado, Jambhala. Vaisravana é tido como Senhor da riqueza ou da Guerra e ele muitas vezes é retratado segurando um limão (simbolo de riqueza) ou uma bolsa de dinheiro na mão. O Homem de Ferro possui um objeto "não identificado" na mão. A estátua mede 24 cm (9,5 polegadas) de altura e pesa 10, 6 quilos (23 libras). Muitas culturas antigas usavam meteoritos de ferro para esculpir punhais e até jóias, até mesmo a adoração de ícones esculpidos neste tipo de rocha é uma pratica comum entre outras culturas, mas a estátua budista é única porque o Homem de Ferro é o único exemplo conhecido de uma figura humana a ser esculpida em um meteorito, o que significa que não á nada que o compare ao avaliar o valor de sua descoberta. Tomara que os entendidos do assunto desbanquem sua estima de 20 milhões do dólares e mostrem que seu valor é inestimável.

A suástica antes de mais nada, presente como elemento essencial entre as principais religiões antigas como o Budismo e Hinduísmo, foi usada como símbolo mundial entre várias  e  diferentes culturas antes mesmo do surgimento dessas mesmas religiões citadas por povos que se intitulavam arianos.