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A Natureza do homem e sua dicotomia


Tomar conhecimento que a natureza provém da criação de Deus, (assim como o homem) perturba a ciência que escala as muralhas da razão, onde se submetem à dúvidas que dão sentido a existência da consciência lógica criada pelo próprio criador da imperfeição que somos nós, se limitando apenas aos pudores da carne e inibindo os valores da eternidade que se escondem em nosso mundo interior. Então imaginemos: se a natureza contem o que mantem a existência humana, mas a natureza não depende da existência do homem, podemos comparar o pensamento do homem atual, que cada vez mais se torna ramificado da natureza, com a própria natureza, que já é autônoma por existir. Seguindo essa mesma ideia, já podemos dizer que tirando o fator criativo, tanto o homem e a natureza contém algo em comum, que é a ligação que o reflexo da existência se faz com a perfeição eterna da essência que é espírito não-criado aprisionado em nossas almas. A dicotomia do homem mora na escolha de se perder-se nas muralhas da razão, ou procurar despertar, juntamente com a natureza, que faz do homem algo mais completo e encaminhado, como dois espíritos com a mesma meta; a de abrirem suas asas para a eternidade.